Balanço de um lado para o outro e tombo para o lado que sinto mais peso – um peso carregado de mágoa, de dor, de lágrimas e sofrimento.
Páro e penso: no porquê de escolhermos sempre o lado mais fácil mesmo sendo o pior.
Observo: como é lindo o outro lado. Como é cheio de coisas boas, de sorrisos, de momentos maravilhosos, de felicidade. E como ele é leve.
Reparo: ele é tão leve que se torna mais difícil escolhe lo, quando o peso me leva para o lado oposto. É bem mais fácil deixar-me levar pelo peso mesmo não sendo isso que quero.
Tiro uma conclusão: escolhemos sempre o mais fácil, mesmo sabendo que não é o melhor para nós. Porque nos acomodamos. Porque somos fracos. Porque preferimos ser as vítimas. E esquecemo-nos como é bom (e tão fácil) ser feliz.
Quantos de vocês já estiveram lá e conseguiram (quiseram) sair?