Antes de ti eu pensava conhecer o amor – o mais forte.
Sentimos amor pelos pais, pelos irmãos, pelos afilhados, pelos companheiros, pelos amigos – e achamos que já sentimos tudo, qua não há amor mais forte do que o que já conhecemos. Eu, por exemplo, acreditava que era impossível sentir mais.
Mas depois vieste tu – dia 13 de dezembro de 2017, há 00h05 – ouço-te chorar pela primeira vez e uma enfermeira apresenta-nos, olho-te e desato num choro incontrolável – como é possível sentir algo tão forte?
A partir desse dia soube que é possível amar mais, sentir mais. E cada dia que passa esse amor cresce. E é um amor tão grande, quase impossível de explicar.
É um amor que por vezes dói de tão forte que é – dói ver-te chorar, dói ver-te doente, dói saber que estás a sofrer e não poder trocar de lugar contigo.
É um amor que por vezes dá medo, dá insegurança – dá medo pensar sequer na hipótese de algo te acontecer, dá medo achar que não sou capaz, que por vezes não sou o melhor para ti. Dá a insegurança de não saber sempre o eu fazer, como fazer ou/e como agir.
Mas apesar de tudo, sei que é o amor mais certo de toda a minha vida. Aquele que nunca irá acabar ou desaparecer.
Sei que vou estar sempre aqui para ti, aconteça o que acontecer.
Sei que não sou perfeita, mas também sei que tento ser sempre o melhor que consigo ser para ti.
E sei, que aconteça o que acontecer, seremos para sempre uma da outra.